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Água e Saúde

O corpo de uma pessoa adulta é composto por aproximadamente 50 a 70% de água. Essa proporção diminui à medida que envelhecemos, e varia de órgão para órgão. O cérebro e o coração, por exemplo, são compostos por 75% de água, o fígado e os pulmões 86%, já o nosso sangue e os rins são compostos por 83% de água.

Curiosamente, é essa a mesma proporção de água que compõe nosso planeta ou uma árvore. Ela é o componente comum de cada uma de nossas células, e está envolvida na quase totalidade dos processos químicos de nosso organismo. É com seu auxílio que dissolvemos e transportamos substâncias vitais para o corpo, através de nosso sistema circulatório. Uma pessoa pode viver aproximadamente um mês sem comida, porém não mais do que uma semana sem água.

A água pura, atuando como solvente, chega até o interior das células, transportando nutrientes e levando embora os venenos e toxinas produzidas em nosso corpo. São necessários um mínimo de 4 litros de água realmente pura para efetuar essa tarefa de forma satisfatória. O sangue, por exemplo, faz circular diariamente 1.500 litros de água por nossos rins.

A nossa atividade corporal origina um processo de evaporação contínua da água, através da pele. É por essa razão que se recomenda a ingestão de pelo menos 8 copos de água por dia.
Caso a água fornecida ao nosso corpo não seja tratada e esteja contaminada, esses tóxicos não serão totalmente eliminados durante o processo de evaporação, ficando retidos na forma de resíduos incrustados na pele, deixando-a seca, áspera e vulnerável ao ataque de agentes externos. A ingestão de água pura em quantidade, ajuda, entre outros benefícios, a manter a suavidade e a flexibilidade da pele.

É muito difundida a crença de que a maior parte dos minerais essenciais para nosso corpo são obtidos da água que bebemos. Contudo, a maior parte dessas substâncias são proporcionadas pelos alimentos que comemos. A quantidade de nutrientes encontrados em 2 litros de água, por exemplo, equivalem ao encontrado em uma colher de chá de arroz e feijão. As plantas – estas sim – possuem a capacidade de converter os minerais inorgânicos de que nossos organismos necessitam.

Quantidades excessivas de certos minerais dissolvidos na água podem, através de um processo cumulativo, provocar diversos danos à nossa saúde.

Médicos das mais diversas especialidades atribuem à acumulação desses tóxicos no organismo o aparecimento, ou o agravamento, de males como artrites, endurecimento das artérias, cálculos renais, biliares, diabetes, obesidade, enfisema pulmonar, cataratas, perda de audição e outras incontáveis disfunções.

Usar, portanto, a denominação "água mineral" como sinônimo de água adequada e recomendável irrestritamente para toda e qualquer pessoa, é um tanto temerário.

Várias doenças conhecidas podem ser transmitidas através da água, como cólera, febre tifóide, tuberculose, disenteria amebiana, hepatite e outras. O problema é que algumas dessas doenças têm um longo período de incubação (de 2 a 3 semanas) e são, por isso, raramente associadas com a ingestão de água contaminada.

Algas, fungos e outros microorganismos nocivos à saúde também usam a água como meio de propagação.

É interessante constatar o cuidado dispensado à parte "sólida" de nosso corpo. Escolhemos cuidadosamente os alimentos da nossa dieta quanto ao seu valor nutritivo, calórico, tipo de conservantes, estabilizantes, corantes, data de validade e outros. Contudo, pouca ou nenhuma atenção é dada na escolha da água que bebemos, apesar de estarmos falando em 70% de nossa massa corporal.

Muitas pessoas que vão passar férias, feriados ou finais de semana em suas casas de praia ou de campo, chegam em suas casas e bebem a água que ficou ‘parada’ durante toda a semana em suas caixas d'água sem lembrar que esses reservatórios costumam ser instalados no forro das casas, um local onde a temperatura ambiente no verão ultrapassa os 50ºC, e onde o chão fica coberto por uma espessa camada de poeira fina. Essa poeira é composta por restos de insetos, ácaros, dejetos de morcegos, ratos, pássaros e toda uma fauna de microorganismos estranhos.

Normalmente, as caixa d'água não estão convenientemente fechadas: ou suas tampas estão fora de lugar, quebradas e os pedaços dispostos como tampas precárias, ou simplesmente não existe mais nenhuma tampa.

Ante este quadro, é fácil imaginar o que ocorre durante um dia de verão. O vento forte penetra pelas frestas das telhas e levanta a poeira do chão, que cai na água. Nesse momento, a água morna já terá permitido a evaporação do cloro, ficando totalmente sem a proteção desse bactericida.

Ficamos então com um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias, fungos ou outros microorganismos nocivos à saúde. Terminar o dia com algum mal estar ou um desarranjo intestinal, após a ingestão dessa água, passa a ser uma possibilidade bastante real.

É interessante que em uma situação assim, talvez por algum desvio cultural, nunca se associa esse problema à água. As suspeitas seguramente acabarão recaindo sobre aquela "empadinha", “queijo de coalho” ou o "camarãozinho" consumidos na praia pela manhã.

Tal situação, em escala menor, também poderá ocorrer com a água remanescente nos filtros domésticos, se estes ficarem muito tempo sem serem utilizados. Nesses casos, deve-se abrir a torneira do filtro por alguns minutos, até que a água estagnada em seu interior tenha sido totalmente eliminada.

Note que isso é necessário mesmo naqueles filtros impregnados com substâncias "bactericidas". Na verdade trata-se, em muitos casos, de substâncias "bacteriostáticas" (impedem a formação de colônias de bactérias em suas superfícies internas), ou seja, que não tem a capacidade de eliminar os microorganismos suspensos na água.

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