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A Água no Brasil

Nosso país, pelas suas bacias hidrográficas, possui uma parte significativa das reservas mundiais de água:

Brasil .... ..... 13% (70% na Amazônia);

China........... 9%;
USA ............ 8%;
Canadá ....... 8%


Infelizmente, a distribuição dessas reservas não são homogêneas, fazendo com que haja água em abundância em certas regiões e falte drasticamente em outras.

Contudo, nosso principal problema não é apenas como distribuir essa água para todos os consumidores e usuários. Enfrentamos sérios problemas para tratar essa água de forma a fazê-la chegar limpa e potável até o usuário final. Cerca de 69% de nossos municípios apontaram a poluição das águas como sendo um problema preocupante (em 46%, consideram-no grave).

Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, 50% dos mananciais já estão sendo ameaçados por depósitos de lixo, cujo "chorume" (lavagem produzida pela água da chuva) contamina os lençóis freáticos, podendo comprometer a saúde de milhares de pessoas. Em estudos recentemente publicados pela EMATER, foi divulgado que 90% dos poços rurais localizados em um raio de 100 Km da cidade de São Paulo estavam contaminados por coliformes

De um total de 4.425 cidades pesquisadas, somente 376 (8%) realizam diariamente análise bacteriológica da água fornecida para a população. Um quadro pouco confortável foi apresentado pelo Secretário de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, afirmando durante o XII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos que "hoje não existe mais água limpa em qualquer cidade urbana do Brasil, e desafio alguém a encontrar".
(Fonte: jornal O Estado de São Paulo 18/11/97). Comentário semelhante foi feito pelo superintendente da SABESP para o jornal Gazeta Mercantil de 17/03/99, informando que "os serviços públicos de tratamento de água não possuem recursos para retirar os contaminantes químicos d'água". Infelizmente desde essas datas não foi detectada nenhuma melhora

Estima-se que, no Brasil, 68% das internações hospitalares estejam relacionadas a doenças causadas por água contaminada (Fonte: Radiobrás 07.06. 2005).
Estas internações são provocadas por doenças como desinteria, hepatite, meningite, ascaridíase, opilação, tracoma, esquistossomose e outras.
É importante ressaltar que mesmo quando a água parece ser cristalina, ou se foi filtrada com um filtro de má qualidade, ela pode estar contaminada e poluída. Conforme a OMS (Organização
Mundial da Saúde), mais de 5 milhões de pessoas morrem por ano no mundo (equivalente a toda a população de um país como a Finlândia) devido às doenças transmitidas pela água.

58% dos municípios brasileiros não dispõem de estações de tratamento de água. Algumas praias do litoral norte de São Paulo, como Maresias, Baleia, Camburí e outras, recebem água coletada de córregos da região, já contaminados pelo chorume proveniente dos depósitos de lixo, o que provoca infestação por coliformes fecais. Os níveis de contaminação encontrados pela Cetesb nesses córregos superam em mais de 20 vezes os níveis máximos permitidos pela legislação em vigor (máximo permitido: 4.000 coliformes para 100 ml de água; foram encontradas infestações variando de 50.000 a 110.000). Outra séria ameaça à saúde pública é a contaminação pelo protozoário Cryptosporidium, resistente ao tratamento convencional da água, pois é transmitido através de cistos, e que causa diarréias muito fortes, fazendo com que o doente perca até 17 litros de água por dia, nos quadros mais graves. Em certos casos, os sintomas chegam a ser semelhantes aos da cólera. Isto pode ser fatal para pessoas com o organismo debilitado (pessoas com câncer ou portadores de HIV, por exemplo) ou ainda crianças menores de dois anos. Infelizmente, esse microorganismo já está presente em 17% das amostras de água da represa de Guarapiranga (que fornece água para a região sul da cidade de São Paulo), conforme pesquisa de março de 2000 do Instituto de Ciências Biomédicas de São Paulo. Na estação do Baixo Cotia a situação é ainda pior, chegando a 50% do total analisado. Como se sabe, esse microorganismo é transmitido pelos animais de sangue quente que defecam nos cursos de água.

A água produzida pela Sabesp se encontra, nas estações de tratamento, dentro de parâmetros de qualidade aceitos internacionalmente. Contudo, devido às dimensões da rede de distribuição, à idade, à conservação das tubulações, aos vazamentos, às infiltrações e à existência das caixas d'água residenciais (nem sempre limpas e bem conservadas), a qualidade da água disponível para o consumo é bastante questionável.

O tratamento da água fornecida pela rede pública requer a adição de várias substâncias químicas, cujos efeitos na saúde humana têm sido questionados por alguns estudos médicos. Foram descobertos, pelos órgãos de saúde, mais de 800 agentes contaminantes diferentes nas fontes de água potável. Muitos desses contaminantes, como os pesticidas, adubos químicos, a radioatividade, os aditivos da gasolina, os solventes de limpeza, os metais e os produtos desinfetantes, têm sido relacionados não somente à má formação de fetos, como também ao câncer do pulmão, fígado, rins e doenças do coração. Hoje em dia, apenas para "tratar" a água, são utilizados os seguintes produtos químicos:

Sulfato de alumínio: é adicionado à água para ajudar a retirada do barro na primeira etapa de tratamento da água bruta. É chamado de substancia floculante por fazer o barro formar flocos, o que facilita sua remoção. Conforme o livro "Prevenção: a Medicina do Século XXI" do Dr. Wilson Rondó Jr., a acumulação de alumínio no organismo é associada às fraturas por osteoporose, doença de Alzheimer, Parkinson, hiperatividade e dificuldade de aprendizado em crianças.

Sulfato de cobre: é um poderoso algicida. Adiciona-se à água para eliminar as algas (cianobactérias e algas azuis), que causam mau cheiro e sabor desagradável, e que proliferam durante as estações quentes do ano. Conforme estudos do EPA (Environmental Protection Agency, órgão do governo Norte-americano) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), essas toxinas atacam o fígado (causando intoxicações agudas) e o sistema nervoso.

Cloro: é o nome popular do Hipoclorito de Sódio ou Hipoclorito de cálcio que, adicionado à água, impede o aparecimento dos microorganismos prejudiciais à saúde. Contudo, está comprovado cientificamente que a combinação desse produto a substâncias orgânicas contidas na água forma compostos cancerígenos chamados Trihalometanos (THM's). Um trabalho publicado em 1992, ressalta que a ingestão de 2,0 litros de água clorada por dia, durante 40 anos, aumenta em 70% a possibilidade de uma pessoa desenvolver câncer na bexiga, quando comparada a quem não ingeriu água clorada. Esse índice passa a 100% quando o indivíduo alcança sessenta anos de idade (vide anexo 4). Conforme trabalho publicado na revista Epidemiology e noticiado pelo jornal Folha de S. Paulo de 11.02.97, a ingestão de cinco ou mais copos de água de torneira com cloro por dia pode aumentar o risco de aborto durante o primeiro trimestre de gestação (vide anexo 5). Pesquisadores da Universidade de Halifax, no Canadá, descobriram que grandes quantidades de THM's na água estão diretamente ligados a malformações nos fetos ou mesmo ao nascimento de bebes mortos. A taxa de mortalidade passava de 3,3 bebes mortos por 1000 nascimentos para 5,6 em regiões onde o THM ultrapassava os limites legais.

Flúor: Nos últimos meses temos recebido várias consultas sobre as vantagens e as desvantagens da adição de flúor na água. Trata-se de um tema bastante polêmico e que pode ser facilmente direcionado, selecionando as opiniões convenientes, para defender qualquer um dos dois lados, pois existe para isso farta literatura, além dos depoimentos de médicos, dentistas e cientistas defendendo, cada um, posições contrárias. Assim, para fugir desses lugares comuns, vamos apresentar os três possíveis cenários sobre este assunto para permitir que você mesmo tire suas conclusões.

Antes, porém, alguns comentários sobre o que deve ser considerado como água pura. Nosso organismo requer uma certa reposição de água diária (8 copos por dia), para promover a alimentação de suas células, fazer a retirada de material descartado, lubrificar as juntas, hidratar a pele, etc. Essa água deve ser tão pura quanto possível, o mais próximo de sua fórmula química que é H2O. Hoje em dia, a água que recebemos em casa é na verdade um coquetel de,
aproximadamente, 800 substâncias químicas. Infelizmente, não sabemos o que muitas dessas substâncias, acumulando-se em nossos tecidos, ano após ano, poderão causar ao nosso organismo, no de nossos filhos ou de nossos netos.

A água no interior das casas e edifícios:

Após entrar nas residências, a água pode ser contaminada de diversas maneiras. A maior parte dos problemas são provocados pelas tubulações com as quais será distribuída, pelas caixas d'água ou reservatórios onde será estocada, por filtros domésticos de qualidade duvidosa, ou por recipientes onde será manipulada.

a) Tubulações e conexões metálicas: como sabemos, a água é chamada de "o solvente universal". Isto porque dissolve quase todos os materiais com os quais entra em contato. Assim, se as tubulações forem de ferro, já antigas, a água ficará tingida de vermelho, tornando difícil a lavagem de roupas claras sem manchá-las, e deixando um cheiro desagradável de metal oxidado, ou coceira na pele após o banho. Caso o filtro de água para beber seja alimentado por tubulações de cobre, ocorrerá uma dissolução lenta desse metal na água, ao longo dos anos, intoxicando as pessoas que a consomem. Doses mínimas de cobre na alimentação normal não oferecem perigo algum. O acúmulo excessivo de cobre no organismo é tóxico afetando as funções hepáticas e o sistema nervoso. Caso as conexões, ou as soldas da rede hidráulica, forem de chumbo, ou tiverem conexões de bronze (que possui ao redor de 8% de chumbo na sua composição), a água acabará dissolvendo lentamente o chumbo e o cobre. Quantidades, ainda que mínimas de chumbo DEVEM SER evitadas a todo custo. A contaminação por chumbo, em crianças, tem sido associada ao desenvolvimento físico e mental retardado, prejuízos ao cérebro e ao sistema nervoso central, apoplexia e hiperatividade. Níveis elevados de chumbo em adultos podem provocar problemas no cérebro, no fígado nos rins, anemia, pressão alta, infarto do miocárdio, infertilidade e retardo mental (anexos 9 e 10).

b) Caixas d'água e reservatórios: se não forem limpos periodicamente e fechados hermeticamente, acabam se convertendo em focos agudos de contaminação. Nas residências térreas, por exemplo, as caixas d'água são geralmente instaladas no forro. Normalmente, a tampa original, de cimento amianto, já foi quebrada há muito tempo, de forma que, na maioria das caixas, a água está exposta ao ambiente. Nas estações quentes, a temperatura no forro pode atingir, facilmente, mais de 50°C, o que acelera a evaporação do cloro residual. No chão, em volta da caixa, há sempre uma camada de pó, composta por ácaros, dejetos de insetos, insetos mortos, morcegos, etc. Em dias de tormenta, essa poeira é levantada por golpes de vento que entram pelas frestas das telhas. Após algum tempo, a água estocada fica morna, sem cloro, e acaba se convertendo em um verdadeiro "caldo" de microorganismos, que dificilmente são retidos pelos filtros comuns, podendo assim afetar a saúde das pessoas, provocando diarréias na maioria dos casos. Normalmente, os moradores da casa vão pensar que algum tipo de alimento "sólido" poderia ter provocado a doença, raramente considerando que o problema possa estar sendo causado pela estocagem inadequada e a contaminação da água em sua própria casa.
No caso de edifícios residenciais, de escritórios, restaurantes e hotéis, o problema é um pouco diferente. Neles, são utilizados reservatórios de cimento armado, com algumas janelas de inspeção e entrada. Nesses prédios, são feitas dedetizações periódicas em todos os ambientes, com exceção, naturalmente, do recinto onde se encontra o reservatório para evitar a contaminação da água. Sendo esse o único local sem inseticida, é onde se refugiam a maioria dos insetos sobreviventes. É fácil imaginar que, não havendo nenhuma tela de proteção nas janelas de inspeção, as paredes internas do reservatório e o teto ficarão tomados pelos insetos. Muitos acabarão morrendo ali mesmo e cairão na água "potável" que abastece os condôminos. No caso de infestações muito grandes, o acúmulo de insetos mortos pode chegar a ponto de provocar o entupimento temporário de algumas torneiras ou equipamentos do prédio.

c) Filtros domésticos: é muito importante definir o que se deseja de um filtro doméstico. A maioria das pessoas compra por impulso, na base de apelos subjetivos e emocionais do tipo: "isto é bom para sua família", "protege a saúde dos seus filhos", "este filtro elimina qualquer tipo de contaminante da água e das verduras que serão lavadas com ela" e outras bobagens do gênero. A questão é definir claramente o tipo de aparelho se quer (ou se pode comprar). Pode-se escolher um filtro simples apenas para reter as impurezas mais grossas, ou um aparelho mais sofisticado, capaz de oferecer à sua família uma proteção contra microorganismos, e ainda contra as substâncias nocivas que estiverem dissolvidas na água. No primeiro caso, pode-se adquirir um filtro que possua a capacidade de reter partículas de até 5 micra (5 milésimos de milímetro), conforme estabelece a norma da ABNT 14.908. Com isso, estaremos detendo uma boa parte das bactérias que medem ao redor de 0,2 a 8 micra. Essa capacidade de retenção é chamada, no jargão do ramo, de micragem, e indica o tamanho dos poros de filtração. O filtro precisa ser equipado com um refil grande de carvão ativado. Esse tipo de carvão tem a capacidade de retirar o cloro da água. Se for possível, deve ser de carvão ativado compacto, que possui uma capacidade de retenção de cloro muito superior ao do granulado. O carvão granulado, na forma de pedrinhas, permite que parte da água crie canais diretos dentro do refil e passe pelo filtro sem que lhe seja retirado o cloro. Caso o objetivo seja uma água purificada, com grande proteção contra microorganismos, poderá ser utilizado um purificador por Ultravioleta ("UV"). Nesse caso, a água recebe a irradiação de uma lâmpada "UV" que esteriliza os microorganismos da água. Esse nível de radiação UV não deverá ser inferior a 16mJ/cm², conforme estabelecido pela EPA, organismo de proteção ambiental Norte Americano. Quando se procura um grau de proteção ainda maior deve-se utilizar purificadores de água por Osmose Reversa. Esses aparelhos, graças à utilização de uma membrana de ultrafiltração com poros de 0,000001 a 0,0000001 mm, retiram microorganismos, resíduos químicos e metais pesados da água. Tal processo é o que existe, hoje, de melhor no mundo para purificar água doce contaminada para fornecer água pura para a hemodiálise ou até mesmo para se obter água doce diretamente da água do mar.

d) Panelas e utensílios domésticos metálicos: como já vimos, a contaminação por metais pesados pode causar sérios danos ao corpo humano. Conforme mencionado no livro já citado do Dr. Rondó, uma fonte muito freqüente de contaminação são as panelas. Se elas forem feitas de alumínio, cobre ou ferro, uma parte desses metais acabará sendo dissolvida nos alimentos e contaminará nosso organismo. É fácil observar como as velhas panelas de pressão, de alumínio, apresentam pontos de falta de material em seu interior. Após alguns anos de uso, apresentam uma série de pequenas depressões pretas, parecidas a cáries, impossíveis de limpar, mesmo com palha de aço, pois são bastante profundas. O material que falta, seguramente estará acumulado nos tecidos e nos órgãos dos membros da família, causando após anos de acúmulo, os problemas de saúde já descritos anteriormente.

e) Banhos com água clorada: para a maioria das pessoas tomar banho com água clorada não apresenta nenhum problema. Para os mais sensíveis, contudo, tomar um banho quente onde o cloro é liberado no ambiente pode provocar reações alérgicas bastante fortes. Isto ocorre normalmente em crianças com bronquite ou asma que, após tomar um banho quente, são afetadas por crises respiratórias. Muitas vezes as mães atribuem isto a uma "friagem". Outras pessoas sofrem de dermatites provocadas pelo cloro, apresentando a pele vermelha, manchada e irritada após o banho. Nesses casos, recomenda-se instalar um cartucho declorador logo na saída do chuveiro. A água será purificada com a retirada da maior parte do cloro. Um benefício adicional proporcionado por esses decloradores, que acaba beneficiando também os não alérgicos, é a melhoria na aparência dos cabelos, por se utilizar água sem cloro. O resultado aparece em poucos dias. É realmente impressionante como o cabelo fica mais sedoso e brilhante.

É fácil concluir, após a leitura deste material, que é praticamente impossível garantir a qualidade da água em uma cidade tão grande como São Paulo, onde se estima que o total das tubulações instaladas supere 25.000 Km (mais da metade da circunferência da Terra), sendo que, em média, de 10 a 15% desse total não está em condições satisfatórias de utilização. Muitas companhias de tratamento de água fazem um trabalho admirável garantindo a chegada do liquido até nossas residências. Contudo, elas não podem assegurar que a água, fornecida como potável por suas estações de tratamento, não acabe sendo contaminada pelo caminho, devido às tubulações danificadas, ou dentro das instalações dos seus clientes. Cabe, assim, a cada consumidor instalar filtros nos pontos de entrada de água da rua e purificadores nos pontos de água para beber nas residências, escritórios, bares, restaurantes, fábricas, escolas e outros, de forma a proteger a sua saúde. Infelizmente, a situação atual, que já não é satisfatória, tende a piorar nos próximos anos à medida em que a demanda aumentar constantemente, as redes hidráulicas envelhecerem, e o grau de contaminação dos mananciais e dos lençóis freáticos for cada vez maior.

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