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A Água no Mundo

Aproximadamente 2/3 da superfície de nosso planeta é coberta por água. Essa "abundância" aparente nos tem levado a considerar a água como um elemento barato, abundante e inesgotável. Contudo, do total de água disponível, apenas uma pequena parte é adequada para nosso consumo, pois: 

97,0 % é água salgada (oceanos);
2,4 % é água congelada (pólos);
0,6 % é água doce (rios, lagos, lençóis freáticos).
Desse 0,6%, são utilizados 70% na Agricultura; 22% na indústria e apenas 8% nas cidades, para consumo humano.


Devido a essa pequena disponibilidade de água doce e ao contínuo crescimento da população mundial, a Organização das Nações Unidas estima que no ano 2025 um terço dos países do mundo terão seu desenvolvimento freado pela falta de água. Em 1990, 28 países com um total de 335 milhões de habitantes, já enfrentavam essa situação. Para 2025, estima-se que de 46 a 52 países terão esse problema, envolvendo uma população de 2,8 a 3,3 bilhões de habitantes (para uma população total estimada em 8 bilhões).

A escassez é acentuada pelo uso crescente e perdulário de um recurso que já não é mais abundante.

O Brasil tem um dos piores índices de desperdício do mundo. Em Israel são empregados 600 m³ de água para irrigar um hectare por ano. No Nordeste Brasileiro são utilizados 18.000 m³, ou seja, 30 vezes mais. Nas cidades, as perdas de água potável não são menores. Estima-se que 40% do volume de água tratada seja perdida durante a distribuição, devido a vazamentos nas tubulações.

A esse quadro de escassez soma-se a falta de recursos para tratar a água de forma a torná-la potável e própria para o consumo humano. Hoje, temos tristes estatísticas a esse respeito:

Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão da ONU, 80% das internações hospitalares no mundo são devidas a doenças transmitidas pela água;

A cada 8 segundos, morre uma criança no mundo devido a uma das seguintes doenças: diarréia, ascaridíase, dracunculíase, opilação, hepatite, meningite, cólera, febre tifóide, amebíase ou outras. Todas provocadas por bacilos ou parasitas existentes em água contaminada. Incluindo os adultos, de 5 a 10 milhões de seres humanos, por ano, são vítimas fatais de doenças transmitidas pela água. Acredita-se que se não forem tomadas providencias para limpar as fontes hídricas do planeta, até o ano 2020, 76 milhões de pessoas morrerão devido a doenças relacionadas com a água.

Informações gerais sobre a água

- Consumo individual: estima-se que na Roma antiga havia um consumo "per capita" de apenas 20 litros por dia. Nos países desenvolvidos de hoje, esse consumo pode chegar, em media, a 800 litros/dia por habitante. No Brasil, o consumo médio total é de 670 litros/dia por habitante e nos EUA 5.120 litros/dia sendo 85% desse total destinado a uso agrícola. Como já vimos a ONU estima que em 2025 cerca de 2,7 bilhões de pessoas por todo o mundo enfrentarão falta de água, caso continuemos a tratá-la como um bem inesgotável, e 4,2 bilhões de pessoas terão de viver com um consumo de menos de 50 litros por dia. No século passado o consumo de água aumentou seis vezes devido à expansão da agricultura enquanto que a população "apenas" triplicou.

- Uma pessoa com peso e saúde normal pode viver até 30 dias sem comida. Contudo, essa mesma pessoa poderá morrer em até 72 horas caso não possa beber água.

- O Brasil possui de 13 a 15% das reservas de água doce do mundo; China 9% e Canadá e os Estados Unidos 8% respectivamente. No ritmo atual de consumo mundial, o Brasil poderá tornar-se, em futuro próximo, um grande exportador de água.

- O tempo necessário para que a água de superfície chegue até os depósitos subterrâneos pode variar enormemente: de duas semanas, para alimentar os lençóis freáticos superficiais, até 10.000 anos, tempo necessário para atravessar as camadas de rochas intermediárias e formar depósitos profundos, aos quais chega de forma extremamente pura. Isso significa que, se tais depósitos forem esgotados rapidamente, teremos de aguardar outros 10.000 anos para que sejam reconstituídos.

- Com base nas taxas de evaporação históricas, toda a água do mar é destilada a cada 2.735 anos. Assim, nos últimos 3.500 milhões de anos a água foi utilizada e reutilizada aproximadamente 1,3 milhões de vezes.

- A principal demanda não é provocada pela água utilizada diretamente, por cada habitante de nosso planeta, para beber, tomar banho, cozinhar, etc. As necessidades indiretas são responsáveis pela maior parcela do consumo. São necessários, por exemplo:
1.900 litros de água para produzir 1 Kg. de arroz
3.500 litros de água para produzir 1 Kg. de carne de frango
10.000 litros de água para produzir 1 Kg. de carne de boi
150.000 litros de água para produzir 1 automóvel de passeio
280.000 litros de água para produzir 1 tonelada de aço

- Em média, cada habitante dos países desenvolvidos provoca uma demanda, direta e indireta, de água de 1.200.000 litros por ano.

- O consumo mundial de água por tipo de uso é, em media, distribuído conforme abaixo:
70% para a agricultura
22% para a indústria
8% para uso doméstico e pessoal


Por esses dados verificamos que o principal problema a ser enfrentado pela humanidade em um futuro próximo não será apenas a escassez de água para beber porem a falta de água para produzir nossos alimentos, para fazer nossa higiene pessoal e para a fabricação dos produtos necessários para nossa subsistência.

- O custo para retirar água do mar através de processos como Osmose Reversa, por exemplo, é bastante elevado. Baseando-se em preços internacionais, tratar 3800 litros (100 galões) de água de superfície por métodos convencionais, custa em torno de US$ 0,3 a 0,5. Retirar os mesmos 3800 litros de água doce da água do mar custaria de US$ 5,00 a 7,00. Considerando a média de consumo anual direta e indireta dos países desenvolvidos, isto representaria uma despesa anual de US$1.895,00 por habitante. Para um país com 30 milhões de habitantes situado na região norte da África, por exemplo, isto representaria um desembolso anual da ordem de US$ 56 bilhões.

- O preço de um barril de água importada da Europa pelos países árabes produtores de petróleo é, hoje, muito superior ao de um barril de petróleo exportado. Enquanto um barril de petróleo bruto é hoje vendido a U$ 50-60, os árabes pagam U$ 130,00 por barril da água mineral importada da Europa. Assim, a expressão "ouro negro", utilizada para designar o petróleo como sinônimo de riqueza, já não faz mais sentido, ante o crescente custo da água potável.

- Um feto é composto por 85% de água; um adulto por 70-75%; um idoso por 50%, ser for do sexo masculino e 45% se do feminino. A diferença no teor de água é devida à massa muscular de cada sexo. As pessoas se desidratam e desenvolvem rugas à medida que envelhecem. Uma boa hidratação melhora a elasticidade da pele e suaviza as rugas. É um fenômeno parecido com o que ocorre com as ameixas secas, re-hidratadas após uma noite de molho em um copo de água.

- Dois terços da superfície do nosso planeta são cobertos por água; aproximadamente dois terços do nosso corpo são compostos por água. Essa é a mesma composição de água de uma árvore, por exemplo, apesar de sua aparência ser tão seca.

- Os principais órgãos do corpo humano são compostos por altas proporções de água: coração, cérebro e músculos: 75%; fígado: 86%; rins: 83%; pulmões: 83%. 75% do peso da parte superior do corpo é suportada pela água estocada no interior da coluna vertebral. A desidratação do cérebro, por exemplo, tem sido freqüentemente associada a dores de cabeça, ressaca, depressão, fadiga crônica e enxaqueca.

- Nosso corpo perde aproximadamente 3 litros de água por dia: 125 ml transpirando pela sola dos pés; de 500 a 1000 ml através da transpiração; 500 ml pela transpiração e cerca de 1500 ml pela urina. Nesse processo eliminamos contaminantes e substâncias rejeitadas por nosso organismo. Temos de repor essas perdas todos os dias com água pura, isenta de contaminantes e de microorganismos patológicos.

- Não manter o nosso corpo devidamente hidratado pode provocar diversas disfunções, tais como:
. Hipertensão, asma, alergias, dores de cabeça e enxaqueca;
. Problemas nas juntas e articulações, que são lubrificadas e amortecem impactos com a água;
. Distúrbios metabólicos, pois é através da água que nosso corpo transporta nutrientes, hormônios e anticorpos. Nossas proteínas e enzimas funcionam melhor em soluções de baixa densidade;
. Sobrecarga em nossos rins, pois é também através da água que se elimina ácido úrico, uréia, ácido lático e outros. A falta de uma boa hidratação afeta o bom funcionamento dos rins;
. A digestão de alimentos sólidos depende da presença de quantidades abundantes de água. Problemas relacionados à constipação intestinal, gastrite, azia e queimação estomacal podem ser atenuados através da ingestão de água pura, sem cloro, e aditivos químicos ou metais pesados dissolvidos;
a maciez e a textura da pele dependem, em grande, parte de uma perfeita hidratação. Esta é uma das primeira recomendações que recebem as modelos que, entre um desfile e outro, consomem litros de água. A hidratação da pele deve ser feita de acordo com o fluxo e o sentido estabelecido pela natureza, isto é, de dentro para fora;
. A falta de hidratação favorece o aparecimento de placas bacterianas na parte posterior da língua, formando uma placa pastosa e de cor cinza esbranquiçado (caracterizada nas crianças como língua suja), chamada saburra, que é apontada como responsável por cerca de 95% dos casos de halitose. Uma boa hidratação permite produzir bastante saliva (uns 1.500 ml por dia), a qual se encarregará de eliminar uma boa parte da saburra reduzindo, assim, o mau hálito.

A contaminação da água ocorre hoje de tantas formas e por substâncias tão diferentes que é praticamente impossível torná-la pura e potável sem o auxilio de purificadores residenciais de boa qualidade. No Brasil, 60% dos esgotos são ainda jogados sem tratamento nos cursos de água. O teor de toxinas no rio Paraíba do Sul, por exemplo, é tão grande que tem causado o nascimento de peixes com deformações. Esse rio fornece água para uma população de 13 milhões de pessoas em cidades dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Conforme a revista New Scientist, de 30 a 90% das doses de antibióticos aplicadas às pessoas, são secretadas pela urina em sua formulação original, ou modificadas em formas ainda mais tóxicas. Tais resíduos têm conseguido alcançar reservatórios de água potável utilizados no abastecimento de populações urbanas. Fenômeno semelhante ocorre com os milhões de toneladas de agrotóxicos despejados nas lavouras: uma parte do produto exerce sua função principal atuando como pesticida, acaricida, inseticida, adubo, etc. A outra parte é lavada da terra e das plantas pelas chuvas, contaminando os cursos de água superficiais e, por infiltração, os lençóis freáticos das regiões onde a população se abastece com água dos poços.

Infelizmente, os métodos atualmente disponíveis para tratar a água nas estações existentes em grandes cidades do mundo não tem nenhuma possibilidade de nos proteger contra esses contaminantes, pois apenas executam funções de retenção de partículas grandes utilizando filtros simples de areia com granulometria decrescente. Os purificadores domésticos mais confiáveis são aqueles equipados com lâmpadas Ultravioleta (para esterilização de microorganismos) ou, os melhores, com membranas para ultrafiltração por Osmose Reversa, que retiram da água microorganismos, contaminantes químicos e metais pesados.

Poderíamos fornecer mais informações sobre os efeitos da água na saúde humana, pois existe uma enorme bibliografia médica a esse respeito. Contudo, preferimos encerrar este trabalho lembrando que o nosso corpo necessita de água pura ingerida na sua formulação original, isto é H2O. Todas as substâncias que forem adicionadas a essa maravilhosa molécula, base da vida em nosso planeta, poderão, mais cedo ou mais tarde, comprometer a nossa saúde quer seja de imediato, se forem compostos muito tóxicos, ou a longo prazo, pelo efeito cumulativo em nosso organismo. 
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